quinta-feira, 9 de setembro de 2010

feita de memórias



















Do medo não usufruo mais, a tristeza já não me consome, mas a alegria também não me visita. O sono bate a minha porta, mas os sonhos não vieram anexados. A noite de criança não tem nada, ela é traiçoeira, sozinha e nem sempre companheira.

De memórias a lua é feita e de beleza é explorada, mas sozinha na noite não tem vida. Só viverá partir de um olhar que teima em lhe acompanhar, não lhe deixando em solidão.
De criança a noite não tem nada, pois não é nela que conseguimos o perdão.

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