quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nos meus braços

























E então, já vi que não adiantou, se tornou amor o que a gente tentou evitar. De tanto fugir aprendi a gostar , a te amar.Mas não só a você, a mim, a nós dois. E é tão bom sentar em baixo da nossa árvore, que nem nossa é,e contar, narrar o meu dia e você o seu. É tão bom te beijar e sentir um gostinho de café, que você sabe que eu adoro, e te abraçar para nunca mais soltar.
Essas borboletas que habitam o meu estômago todo dia, alimentam o medo de você não me querer mais, de você largar tudo para trás e dizer que não sou capaz de te fazer feliz.Mas a cada dia que passa você me conquista, faz com que eu me sinta uma adolescente novamente. Como se fosses meu primeiro namorado, minha primeira paixão.É um sentimento que nem o brilho das estrelas é mais forte do que o brilho do meu olhar.
Um amor que nada pode derrubar, um sentimento que, se tudo der certo, nunca terá fim.Te levo no meu sorriso, no meu olhar, nas entrelinhas e, principalmente, no meu coração. Pois o meu coração é um beco -quase- sem saída, quando você entra só sai se eu deixar de te amar.
E não acho que os nossos erros estraguem o nosso romance, não digo que vivo um conto de fadas, pois o nosso amor é uma realidade. Você me fez um convite formal para um baile, no seu bilhete entre as rosas dizia "vamos dançar a noite toda?". E entre lágrimas e sorrisos aceitei sua proposta e fui ao seu encontro, seguindo o teu encanto não foi difícil de achar.
E quando te vi hoje com a mão entendida para mim, eu simplesmente não resisti, o que era para ser formal foi estragado pelo meu exagero, pelo meu amor. Mas não importa, não quero saber o que as pessoas a minha volta estão pensando. O que me importa está agora nos meus braços, na minha mão, e nunca deixarei partir.

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